Com a entrada em vigor do AI Act da União Europeia e a publicação do Código de Boas Práticas para IA Geral em julho de 2025, as empresas enfrentam um momento decisivo. A Inteligência Artificial deixou de ser apenas sinónimo de inovação — passou também a ser uma questão de responsabilidade, ética e conformidade regulatória.
Neste artigo, partilhamos as principais práticas que ajudam as organizações a desbloquear o potencial da IA de forma segura, transparente e eficaz.
A adoção da IA deve começar com um quadro sólido de governance. Isto significa:
Uma governance clara reduz riscos e aumenta a confiança de clientes e parceiros.
Antes de iniciar qualquer iniciativa de IA, as empresas devem perguntar: que problema estamos a resolver?
As boas práticas incluem:
A adoção de IA requer competências especializadas. As empresas que criam equipas focadas em IA ou centros de excelência aceleram a adoção de forma mais eficaz.
Igualmente importante é a formação contínua, adaptada a cada função — desde as equipas comerciais que utilizam assistentes de IA até aos engenheiros que constroem modelos avançados.
A confiança é uma das pedras basilares da IA responsável. Para a construir, é fundamental:
Os modelos de IA nunca são estáticos. O seu desempenho deve ser acompanhado através de métricas como acurácia, recall e F1-score, com ajustes constantes:
Esta melhoria contínua garante que a IA permanece eficaz e relevante ao longo do tempo.
Adotar as melhores práticas em IA é mais do que uma obrigação regulatória — é uma oportunidade para criar produtos confiáveis, processos mais eficientes e relações mais fortes com os clientes.
Na Luza Technology, acreditamos que a inovação deve andar sempre de mãos dadas com a responsabilidade. É por isso que apoiamos as empresas portuguesas na implementação de soluções de IA alinhadas com os mais altos padrões de qualidade e conformidade europeia.
Fontes:
por Marcelle Guedes, Senior Data Scientist na Luza