Entrevista com Bruno Rodrigues

Como é que a Luza entrou na tua vida e por que nos escolheste para desenvolver a tua carreira?

Fui contactado por uma recrutadora externa no LinkedIn que perguntou se poderíamos conversar sobre uma nova oportunidade que ela tinha e que se encaixava no meu perfil. Estava a trabalhar com os Serviços de Integração do Azure há cerca de um ano e meio e a aprender com pessoas incríveis numa grande empresa de consultoria, que me trouxe muitas competências técnicas e pessoais que não tinha antes. Quando chegou a hora da entrevista com a recrutadora, gostei muito do pitch que apresentou, mas o que realmente me convenceu na Luza foi a entrevista seguinte com o Nelson e a Rita. A energia de ambos, o plano traçado e o quão acessíveis foram desde o primeiro dia fizeram-me perceber que esta era uma oportunidade que não deveria deixar passar. Outra coisa é a possibilidade de trabalhar com uma equipa pequena, num ambiente de startup. Sempre me imaginei neste tipo de empresa, onde tudo o que fazemos causa um grande impacto. No final, aceitei e aqui estou!

O que mais valorizas na empresa e como esperas contribuir para o crescimento conjunto? Que qualidades se destacam em ti?

Definitivamente diria a inclusão. Sentir que a minha voz importa nas decisões é algo que aprecio muito. Debater novas ideias sobre como podemos melhorar o nosso trabalho e o sentimento de comunidade na equipa é realmente algo que prezo. Também é ótimo saber que há espaço para que todos possam manifestar-se com dúvidas e perguntas, técnicas ou não. Não precisar de me questionar se devo enviar uma mensagem para alguém a pedir ajuda é um alívio. Embora me considere forte nas competências técnicas, gosto de garantir que todos estejam preparados para trabalhar ao seu melhor nível, e acredito que um fator importante é estar rodeado de pessoas encorajadoras, prontas para ajudar e que também não duvidam de si mesmas quando precisam de ajuda. As empresas dependem das suas pessoas. Se todos estiverem felizes, a empresa prosperará.

Qual a tua opinião sobre o trabalho remoto e por que achas que é uma boa opção?

Gosto de trabalho remoto, pois permite-me organizar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional com muito mais facilidade e reduz o stress das deslocações.
Posso usar o tempo que gastaria no trânsito a fazer coisas diferentes, como preparar as refeições do dia, fazer exercício ou até dormir mais um pouco de vez em quando 😅. Também me dá flexibilidade para algumas tarefas domésticas que teria de fazer no final do dia, o que traz mais tempo livre depois do trabalho. Sendo um trabalhador-estudante, é uma grande ajuda, pois tempo livre não é algo que tenha muito. E como moro perto da Universidade, não tendo que ficar aquele tempo extra no trânsito, posso ir a pé para as aulas.
Entendo e concordo um pouco com o argumento de que ter pessoas no escritório estimula o relacionamento entre os colegas, mas sinto que o que Luza está a fazer é um grande compromisso nessa direção. Ter calls semanais de "descompressão" onde todos falam um pouco sobre a sua semana e os planos para o fim de semana, e alguns eventos onde nos reunimos pessoalmente faz com que esses relacionamentos continuem a ser fomentados, ao mesmo tempo que todos têm um pouco mais de tempo para si mesmos, pois não precisam de se deslocar diariamente.

Quais as tuas principais funções e competências?

Especializei-me nos serviços de integração do Azure. Os Engenheiros de Integração são os developers que fazem os sistemas comunicarem entre si quando seria uma tarefa difícil de outra forma. É preciso discutir com todas as equipas envolvidas no processo do começo ao fim e entender funcionalmente tudo sobre os requisitos. Coisas como quais dados estão a vir, de onde estão a vir, para onde estão a ir, como estão a chegar lá, o formato, etc.
Trabalhar em integração significa que as soft skills são logo trabalhadas, pois precisamos de interagir com várias outras equipas, como referi. Orgulho-me de ser um forte comunicador, rápido a organizar os pensamentos e transferi-los para o papel, e ser capaz de "traduzir" os requisitos de negócio em tarefas técnicas. Acredito firmemente que as competências técnicas só levam até certo ponto e que o que faz um developer ou engenheiro realmente se destacar são as suas competências interpessoais.
Trabalho com integração há um ano e meio com várias soluções do Azure, principalmente Logic Apps, mas também Azure Functions, API Management, Key Vault e Liquid.

Em que projeto estás envolvido e o que fazes?

Estou na Luza há cerca de 2 semanas e comecei a trabalhar para uma seguradora com a necessidade de integrar alguns dados de um servidor SQL com o Dynamics, para permitir aos utilizadores melhorar o trabalho diário com os clientes. Ainda é cedo, analisei apenas a arquitetura geral e produzi uma arquitetura para a integração que precisará de ser desenvolvida. Por outro lado, tenho me concentrado em aprender mais sobre a Luza e o Cronos Groep, para absorver totalmente a cultura.

Como foi o processo de integração na Luza?

Correu muito bem, na verdade, a Rita e o Nelson são sempre muito disponíveis, e também tive tempo para mim. Toda a equipa acolheu-me da melhor forma, não poderia ter pedido um começo melhor.

Onde moras e o que gostas de fazer no tempo livre? Há alguma curiosidade sobre ti?

Sou do distrito de Aveiro, uma cidade chamada Estarreja para onde os meus pais se mudaram de Lisboa depois de casarem. Podem chamar-me nómada original, já que me mudei tantas vezes que perdi a conta 😂. Morei na Mealhada, no Luso, e depois Coimbra para fazer o bacharelado. Também passei um semestre em Hamburgo (onde por coincidência o meu pai também vivia) e depois voltei para a Mealhada. Neste momento, depois de ter comprado um apartamento, estou a viver em Coimbra, "a cidade dos estudantes", que é um local que adoro e que me vejo a viver por muito tempo.
No meu tempo livre, tenho um hobby diferente da maioria. Adoro criar conteúdos e passo a maior parte do tempo livre a escrever scripts, a fazer vídeos e tirar fotos, e a pesquisar sobre algo que gravarei a seguir. Tive a sorte de agregar uma excelente comunidade que gosta do que faço e conheci pessoas incríveis que pensam como eu, com quem comecei um canal do qual tenho muito orgulho. Esse hobby também me deu muitas novas capacidades, como organização, liderança, edição de fotos e vídeos, design gráfico, técnicas de iluminação, redação de scripts e como envolver o público. É "trabalho duro", mas também é muito divertido.

O que esperas do futuro?

Espero um desafio, com certeza. Trabalhar numa startup sempre foi algo que quis porque existe um grande impacto no que fazemos. É uma faca de dois gumes que funciona para mim. Não gosto muito de estar sempre confortável no trabalho e acredito que as pessoas precisam de desafios, por isso estou empolgado com o que está por vir e farei o possível para tornar a Luza uma referência no espaço Microsoft com a ajuda da equipa fantástica que está a ser construída aqui.

Consideras que estamos a cumprir o nosso lema de “Fazemos do trabalho uma experiência positiva”? Porquê?

Claro que sim. Desde a primeira entrevista com o Nelson e a Rita, senti-me muito bem com a cultura da Luza, e isso não mudou desde que entrei. Definitivamente, parece-me um local de trabalho diferente da maioria das empresas em Portugal. Preocupam-se genuinamente com as suas pessoas, o que honestamente me motiva, e acredito que a todos os outros também, a trabalhar duro e atingir os objetivos como equipa.